Para proceder à recapitalização, foi feita uma avaliação à qualidade dos activos e implementada a Norma Internacional de Relatório Financeiro 9 (IFR9). Depois da avaliação, o banco fez vários ajustes para garantir que o plano de reestruturação é bem-sucedido.
De acordo com um comunicado do Conselho de Administração do BCI, citado pela Angop, para ser aplicada a IFR9, as finanças do exercício de 2018 e o aumento das imparidades do crédito e outros activos de 2019 tiveram de voltar a ser expressos.
O conselho fez ainda saber que para se cumprir as normas impostas pelo Regulador, o BCI aplicou várias medidas nos títulos de crédito e de investimento. Estas medidas têm como objectivo reforçar o compromisso dos interesses dos accionistas e, também, garantir a sustentabilidade do banco.
Depois de terem sido avaliadas as finanças do banco durante os primeiros três meses de 2020, a administração decidiu implementar alguns pontos do plano estratégico a aplicar a longo prazo, entre 2020 e 2023.
Além disso, foi também traçado um plano de curta duração para rever os orçamentos de contratos de prestação de serviços, definir uma estratégia de recuperação de crédito, fazer uma manutenção do capital humano, entre outros.
Por fim, o conselho reconheceu que o empenho de todos os trabalhadores tem sido crucial para que o plano de reestruturação do BCI esteja a ser concretizado com sucesso.
