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Opinião Partilhando o meu juízo

Conteúdo – A moeda de troca da Internet

Valdemar Vieira Dias

CEO da VALMONTEIRO, empreendedor, especialista em Marketing Digital, Eng.º Informático e colunista

A era do mIRC e Hi5 (1989 - 2002): A década de ‘90 tornou-se a era de expansão da Internet. Para facilitar a navegação pela Internet surgiram vários navegadores (browsers) como, por exemplo, o Internet Explorer da Microsoft e o Netscape Navigator. O surgimento acelerado de provedores de acesso e portais de serviços online contribuiu para este crescimento.

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A Internet passou a ser utilizada por vários segmentos sociais como por exemplo os estudantes em busca de informações para pesquisas escolares, bem como para diversão em websites de jogos. As salas de chat tornaram-se pontos de encontro para um bate-papo virtual em tempo real.

Recordo-me que em Angola entre 1998 e 2002 usou-se muito o mIRC que na altura era muito popular quanto o Facebook hoje. De seguida o Hi 5 entre 2008 e 2009 que ganhou espaço. 

Na altura as empresas descobriram que a Internet seria um excelente caminho para melhorar os seus lucros.

Surge a pergunta: neste período, já era o conteúdo a moeda de troca da Internet? O que você acha?

Nos dias de hoje (2004 - 2019)

Nos últimos quinze anos, sob funcionamento via Internet, as empresas têm desenvolvido muitas plataformas, ferramentas, dispositivos, dentre outras soluções que mudaram radicalmente o comportamento dos clientes. Hoje vender e comprar é bastante diferente. E isso porquê? Porque os consumidores mudaram mais rápido do que as empresas, forçando estas a acompanhar a passada.

O conteúdo é aquilo que converte usuários comuns em leads (1) para o negócio. Ou seja permite captar novos contactos, aumentar o número de seguidores e converter a sua audiência em clientes. O conteúdo pode ser uma imagem, um texto, um áudio ou vídeo e sobre estes devem acompanhar as mensagens, informações ou temas de interesse dos seus potenciais clientes ou público-alvo. E quanto mais informação de qualidade consumirem, maior a probabilidade de se tornarem clientes.

O conteúdo pode ser: compilação de temas já publicados; entrevistas; resenhas; casos de sucesso e fracassos; pedir opinião sobre o que poderá ser o próximo serviço ou produto; pesquisas e tendências. O pedido de opinião ocorre por exemplo quando a empresa pretende lançar um produto, um refrigerante por exemplo, e pergunta aos seus clientes como gostariam que fosse a garrafa, quais as cores, imagens, mensagens, dentre outros elementos que achassem interessante colocar. Aí, depois que o produto é lançado o cliente já não é “surpreendido” e sente-se muito mais valorizado pelo facto de a sua opinião ter sido considerada.

Muitas empresas no mundo e sobre tudo em Angola ainda não tiram partido desta magnífica estratégia. Prendem-se muito no que é o seu core-business comunicando exaustivamente informações sobre o que vendem afugentando na maior parte das vezes os potenciais clientes. 

Hoje é impossível pensar no mundo sem a Internet. Ela tomou parte dos lares de todos nós. Estar conectado à rede mundial passou a ser uma necessidade de extrema importância. A Internet também está presente nas escolas, faculdades, empresas e diversos locais, possibilitando acesso às informações e notícias do mundo em apenas um click.

É urgente que as empresas criem conteúdos de valor, que proporcionem experiências interessantes ao seu público-alvo de modo simples, mas grandioso.


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