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Ângela Bragança: Angola espera por novo panorama no turismo até 2025

A ministra do Turismo assumiu, em declarações à agência Lusa, que Angola tem ainda um longo caminho a percorrer para que o sector seja "realizável e sustentável", mas mostrou-se esperançada em que o panorama mude até 2025.

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Ângela Bragança, que falava após a abertura do Fórum Mundial do Turismo, que decorre em Luanda até Sábado, sublinhou a dificuldade em congregar os vários agentes económicos para que o sector saia vencedor durante a vigência da estratégia de desenvolvimento de Angola até 2025.

"Sim, um longo caminho. Sobretudo em congregar a acção dos vários sectores para que o turismo seja e sustentável e realizável. No nosso caso, temos constrangimentos, como as acessibilidades, que não permitem a fluidez do turismo como queremos. Temos unidades (hoteleiras), mas temos de qualificar e melhorar a oferta e os serviços, formar quadros. É um programa para desenvolver", afirmou.

Sobre o fórum, Ângela Bragança salientou a "importância e a necessidade" de mostrar as potencialidades de Angola, pouco ou nada conhecidas internacionalmente, bem como estabelecer uma melhor ligação entre o que são as capacidades hoteleiras e as agências de viagens.

"Queremos mostrar a transversalidade do turismo, unindo cultura, ambiente, património e todas as outras valências", sublinhou a governante angolana, adiantando que os sucessivos apelos das autoridades ao investimento "têm estado a resultar", uma vez que já há "intenções", faltando agora a "acção de negociação, de opções".

"Estamos a trabalhar na estratégia até 2025, que é a grande meta traçada para uma Angola diferente. Não podemos separar o turismo das outras valências e a económica é importante. Há programas na área económica que vão até essa data e a nossa perspectiva é até 2025, para dar os passos sustentáveis", acrescentou.

Segundo Ângela Bragança, Angola conta com cerca de 5000 unidades hoteleiras (entre hotéis, resorts e similares), num total de 26.000 quartos.

"Ainda não temos um rácio aceitável entre o número de quartos e os cidadãos", admitiu, reconhecendo também que Angola tem de fazer mais no turismo interno, praticamente residual, "oferecendo estabelecimentos que sejam acessíveis aos cidadãos" e transportes "mais baratos".

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