Em causa estão 18 despachos (um por cada província) conjuntos dos ministérios das Finanças, da Administração do Território e Reforma do Estado e da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, aprovando quotas para o ingresso de docentes do ensino não universitário.
No caso de Luanda, um desses despachos – todos com data de 10 de Maio – aprova 2650 quotas para o ingresso de professores, seguindo-se as províncias da Huíla, com 1.584 vagas, e do Cuanza Sul, com 1414 quotas para recrutamento de docentes.
No sentido contrário estão as províncias do Cuanza Norte, com o recrutamento de 605 professores, do Cunene, com 686, e do Zaire, com uma quota de 768 docentes.
O Governo previa abrir até final de Abril o concurso para a colocação de mais 20.000 professores no sistema de ensino nacional, conforme orientação aprovada em Fevereiro, pelo Assembleia Nacional.
Tratou-se de uma das recomendações aprovadas pelo parlamento, que fez o orçamento com a Educação em 2018 aumentar o equivalente a 46.458 milhões de kwanzas, nomeadamente com a contratação pelo Estado de 20.000 novos professores para o ensino geral.
Angola conta com cerca de dois milhões de crianças fora do sistema nacional de ensino no presente ano lectivo, iniciado em Fevereiro, de acordo com dados preliminares do Governo.