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“Zuela”, a aplicação independente que quer monitorar as eleições gerais

Eventuais ilegalidades ou problemas nas eleições gerais, previstas para 23 de Agosto, vão poder ser denunciadas através da aplicação online independente "Zuela", acessível na Internet por computador ou telemóvel.

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O projecto, dinamizado pelo professor universitário Domingos da Cruz, vai ser apresentado publicamente no Sábado, na capital, reunindo ainda a associação "Friends of Angola".

"Neste momento de eleições, o “Zuela” pode ser usado por qualquer cidadão. Tudo de forma segura e online", explicou à Lusa Domingos da Cruz.

Através da aplicação, disponível em versão para smartphones ou através do sítio na internet http://zuela.org/, cujo nome é inspirado no termo "Zwela", que significa "fala" na língua nacional quimbundo, será possível denunciar problemas no processo, que envolve mais de 9,3 milhões de eleitores.

Alegadas ilegalidades denunciadas serão tornadas públicas pela aplicação e participadas às autoridades. A aplicação poderá servir para "monitorar os vários aspectos da vida de um país, como sejam os Direitos Humanos, violência, política em geral e corrupção".

"O Zuela estará assim a servir para que os cidadãos participem na vida pública dos seus países. Por meio dele se pode lutar pela democracia", defende o angolano.

O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, convocou por decreto presidencial de 25 de Abril, as eleições gerais em Angola para o dia 23 de Agosto próximo, que servem para eleger, além dos deputados à Assembleia Nacional, também, por via indirecta, o novo chefe de Estado.

Angola contará com 9.317.294 de eleitores nas eleições gerais de Agosto, segundo os dados oficiais que o Ministério da Administração do Território entregou à Comissão Nacional Eleitoral (CNE).

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