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Barragem de Caculo Cabaça é para avançar. Angola prepara-se para exportar electricidade

O ministro da Energia e Águas garantiu a construção da nova barragem de Caculo Cabaça, na bacia do médio Kwanza, a de maior potência eléctrica no país, arranca "em breve" e vai permitir exportar electricidade angolana.

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João Baptista Borges respondia numa conferência de imprensa no âmbito de encontros regulares de membros do Governo com os jornalistas, em Luanda, tendo destacado tratar-se de um "grande projecto" nacional para Angola atingir a meta de 9000 megawatts (MW) de capacidade instalada em todo o país até 2025.

Só esta barragem, para a qual Governo contratou há um ano ao consórcio chinês CGGC (China Gezhouba Group Corporation) & Niara Holding, por 4,5 mil milhões de dólares, vai permitir produzir 2171 MW de energia eléctrica.

"É extremamente importante na perspectiva do desenvolvimento industrial do país e também de integração regional. Não nos podemos esquecer que estamos numa região em que o nosso país é um dos que mais recursos energéticos primários dispõe, sobretudo a água", sublinhou João Baptista Borges.

Em concreto, o ministro admitiu que a barragem, e a interligação da rede nacional em curso, permitirá exportar electricidade produzida no rio Kwanza para países como a Namíbia ou África do Sul.

De acordo com informação do consórcio chinês a que a Lusa teve acesso, depois de iniciada, a obra da barragem de Caculo Cabaça, no norte do país, deverá estar concluída em 80 meses, prevendo a empreitada a edificação de túneis, trabalhos de construção civil, fornecimento, instalação e testes de equipamentos electromecânicos

A barragem de Caculo Cabaça foi identificada pelo Governo como uma das obras estruturantes nesta área e incluída no Programa de Investimento Público (PIP). O Governo aprovou ainda a negociação de um financiamento junto do Banco de Comércio e Indústria da China, com a cobertura de risco da Sinosure, para "assegurar o pagamento total da empreitada".

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