De acordo com a directora provincial da Indústria, Geologia e Minas, Paula Joaquim, os primeiros resultados da prospecção iniciada em 2012, naquela zona, a sul de Angola, apontam para a existência de ouro de qualidade e em quantidade, sinais que considerou bastante animadores.
"A geologia e minas está a contribuir para o processo de diversificação da economia nacional, e com a exploração de ouro na região da Jamba deverá participar no crescimento do país, o que poderá fazer esquecer a queda do preço do petróleo no mercado internacional", referiu a responsável. Paula Joaquim garantiu a existência de mão-de-obra capacitada para trabalhar no projecto e a eventual contratação de mais quadros.
Sobre o processo de prospecção de ouro no município de Chipindo, igualmente naquela província, iniciado no ano passado, a responsável disse que são satisfatórios os trabalhos decorridos até ao momento, sem adiantar mais pormenores.
Em Setembro de 2014, numa entrevista à agência Lusa, o ministro da Geologia e Minas, afirmou que a produção industrial de ouro em Angola, actualmente com projectos em fase de prospecção, deverá arrancar em 2017.
Francisco Queiroz frisou que o levantamento geológico-mineiro que está em curso em todo o país vai também permitir obter "muita informação" sobre a localização do potencial de ouro em Angola. "O ouro será seguramente um dos minerais que vai surgir no ampara geológico de Angola, entre outros", disse na altura o ministro, sublinhando a intensão de Angola se tornar num dos "principais" produtores no continente africano.
A aposta neste subsector mineiro motivou a criação, em Maio de 2014, da Agência Reguladora do Mercado de Ouro de Angola.