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Defesa

Investigador português elogia papel das instituições de segurança angolanas

Angola vive um "inovador paradigma securitário continental/regional em que as instituições de segurança são os principais actores", defendeu Luís Bernardino, numa conferência, no Porto.

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O investigador, do Centro de Estudos Internacionais do Instituto Universitário de Lisboa, lembrou a pluralidade do continente africano - formado por 54 países para sublinhar que a 'African ownership' capacita os africanos para a resolução dos seus problemas de segurança.

"Este é o maior desafio que se coloca, como apoiar o 'ownership', o estado africano, contribuindo para a paz e o seu desenvolvimento", disse o também tenente-coronel do exército português no decorrer do Encontro Internacional "O Papel das Instituições de Segurança em África", que decorreu no Palácio Burmester, no Porto.

Sublinhando que porque o nível de conflitualidade em África "tem vindo a diminuir há hoje uma maior operacionalidade", o investigador destacou a consagração do binómio governabilidade/segurança "em que a ausência de um coloca em risco o outro" como "fundamental para o desenvolvimento" daquele país.

Actual membro do Conselho de Segurança da ONU, Angola enfrenta novos desafios "sendo o maior, a profissionalização das Forças Armadas e do soldado, pois é ele o pivô desse desejo de mudança e do seu paradigma de evolução", frisou Luís Bernardino que elencou ainda a "reestruturação, redimensionamento e reequipamento das Forças Armadas" como "enormes desafios para Angola enfrentar nos próximos tempos".

As Forças Armadas de Angola são compostas por 100 mil efectivos, sendo que mil estão afectos à Marinha e seis mil à Força Aérea.

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