Com as novas agências, a GA Seguros Angola aumenta para 25 os seus pontos de venda em todo o território nacional, sendo oito filiais em Cabinda, Soyo, Benguela, Marginal, Lubango e Lobito, e mais 18 pontos abertos em parcerias com o Kero, Maxi, Deskontão, Bellas Shopping, Shopping Center, Casa dos Frescos, Standard Bank, Millennium, Banco Sol e BCA.
A expansão dos seus pontos de venda e de contacto directo com os clientes é um dos principais objectivos da companhia, refere um comunicado remetido ao VerAngola. O documento acrescenta ainda que, em 2014, a empresa registou aproximadamente 200 milhões de dólares de lucros – um aumento acima de 20 por cento relativamente ao ano anterior.
Segundo Mehdi Tazi, CEO da empresa, os outros dois grandes objectivos da GA Seguros Angola centram-se no reforço do plano de acção da marca GA e na oferta de produtos mais sofisticados em termos de cobertura, de forma a torná-los mais competitivos e atractivos. Por exemplo, a aposta no ramo do seguro automóvel, permitiu à companhia atingir uma quota de 50 milhões de dólares, num universo de 400 milhões, registado pelo mercado de seguros nacional em 2014.
Para 2015, reforçou o gestor, a companhia pretende alargar e expandir os negócios no ramo do seguro marítimo, que segundo refere “embora não seja obrigatório para os importadores angolanos fazerem a contratação de seguros relativamente aos produtos que importam, é comum noutras partes do globo, por forma a assegurar a boa prossecução das operações, que estes seguros sejam feitos. Há já alguns, inclusive, a fazê-lo também para o mercado angolano”.
É objectivo ainda da GA atingir, para além de uma boa posição nos seguros marítimos/de importação, assegurar também uma boa quota de mercado no seguro agrícola”. Em relação ao seguro agrícola, Mehdi Tazi avançou que apesar de ser uma área díficil, a GA Seguros Angola pretende lançar o produto ainda este ano, aproveitando a experiência que tem de outros países africanos.
“É muito difícil e requer um elevado nível de conhecimento. Têm que se avaliar os terrenos e também depende das condições de cada uma das províncias. São seguros que têm critérios de subscrição muito complexos. É um trabalho extenso e não mediático. Nós podemos de certa forma aproveitar as experiências que temos já outros países africanos e aplica-las aqui em Angola, porque a agricultura será sempre necessária ao desenvolvimento, designadamente quando entramos no domínio da agro-indústria”.
Relativamente ao seguro automóvel, reforça o CEO, que “para este ano, adicionamos assistência em viajem para enriquecer mais o produto no ramo do seguro automóvel”.