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EDEL pretende alargar o pré-pagamento de energia eléctrica a 90 por cento dos clientes

O Governo angolano pretende expandir a modalidade de pré-pagamento de energia eléctrica, projecto que começou a ser aplicado em alguns bairros de Luanda em 2011.

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A informação consta do comunicado final da reunião conjunta das comissões Económica e para a Economia Real do Conselho de Ministros, realizada esta quinta-feira no Palácio Presidencial, dando conta de que um projecto de expansão desta modalidade foi analisado nesta sessão. O projecto tem por objectivo "aumentar as receitas da empresa de prestação deste serviço", por forma a "aperfeiçoar a qualidade da sua distribuição e contribuir consequentemente para o bem-estar e melhoria das condições de vida das populações", lê-se no mesmo comunicado.

A agência Lusa noticiou a 12 de Setembro passado que a Empresa de Distribuição de Electricidade de Luanda (EDEL) pretende alargar o sistema de pré-pagamento do consumo de energia eléctrica a 90 por cento dos clientes, na periferia da capital angolana. De acordo com a administração daquela empresa pública, a instalação deste sistema, que funciona com carregamentos regulares e que permite aos clientes consultar em casa, de forma permanente, o saldo disponível, foi feita em 2011 em alguns bairros de Luanda.

Face aos resultados positivos obtidos pelo sistema, em termos de cobrança e consumos, a EDEL pretende alargar até 2017 o pré-pagamento às zonas de Cacuaco, Cazenga, Icolo e Bengo e Quissama, atingindo 90 por cento dos clientes, conforme objectivo traçado em 2014.

Ainda segundo dados da administração da EDEL, com este sistema, a dívida à empresa, por cliente, reduziu-se de 34.104, para 29.600 kwanzas, tendo o consumo, em termos de facturação, praticamente triplicado, tendo em conta a informação disponível em Setembro passado. Na mesma altura foi estimado em 3 milhões de dólares o volume de perdas comerciais da empresa todos os meses.

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