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Saúde

Angola notifica mais casos de malária em 2022 mas mortalidade diminui 10 por cento

Angola notificou 9,2 milhões de casos de malária em 2022, representando um ligeiro aumento de 0,4 por cento face ao ano anterior e registou 12.480 óbitos devido à doença, menos 10 por cento do que no ano anterior, segundo dados do Ministério da Saúde (Minsa).

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A malária, cujo dia mundial de se celebrou esta Terça-feira, é a principal causa de morte no país lusófono e uma das doenças infecciosas mais mortais do mundo, sendo 95 por cento dos casos e 96 por cento dos óbitos notificados na região africana.

Seis países – Nigéria (27 por cento), República Democrática do Congo (12 por cento), Uganda (5 por cento), Moçambique (4 por cento), Angola (3,4 por cento) e Burkina Faso (3,4 por cento) – representaram cerca de 55 por cento de todos os casos a nível mundial.

Em Angola foram diagnosticados 9.211.346 casos (mais 41.886 em 2021), dos quais 38 por cento dos casos em pessoas com mais de 15 anos de idade.

Segundo o Minsa, o aumento nas notificações deveu-se à redução do acesso ao diagnóstico e ao tratamento da malária, devido ao confinamento observado durante a pandemia da covid-19.

Pelo contrário, em relação aos óbitos, foram registados 12.480, menos 1196, representando uma redução na ordem dos 10 por cento comparativamente ao ano anterior.

Num comunicado a propósito do Dia da Malária, o Minsa reiterou o compromisso em continuar a mobilizar mais recursos e promover iniciativas para combater e eliminar a doença, "garantindo que os serviços de luta contra a Malária estejam cada vez mais integrados nos cuidados de saúde primários" e reforçando a participação das comunidades.

"Pretendemos também continuar a mobilizar e a garantir que os parceiros, o setor privado, as organizações da sociedade civil e o mundo académico dediquem mais atenção ao reforço urgente do investimento na luta contra a malária e na investigação sobre esta doença, para acelerar os avanços tecnológicos e a adoção de inovações que permitirão pôr fim à Malária até 2030", refere a nota de imprensa.

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