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Educação

Vinte e três mil alunos usufruem de bolsas de estudo. Cada aluno receberá 75 mil kwanzas por cada ano lectivo

O Ministério da Educação iniciou, esta Quinta-feira, 6 de Abril, o pagamento das bolsas de estudo, que vão beneficiar cerca de 23 mil alunos da sétima, oitava e nona classes de Luanda e do Bengo. Em termos de valores, cada aluno receberá, de forma trimestral, 25 mil kwanzas, correspondendo assim a 75 mil kwanzas por cada ano lectivo, informou Luísa Grilo, ministra da Educação, no âmbito do acto formal de pagamento, que teve lugar esta Quinta-feira, no complexo escolar 6001, no município de Icolo e Bengo.

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O programa de bolsas de estudo – vocacionado aos estudantes inscritos no primeiro ciclo do ensino secundário, bem como no primeiro e segundo anos da educação de jovens e adultos das escolas públicas e públicas privadas –, de acordo com a ministra, tem também previsto lutar contra a fuga escolar nos referidos graus de ensino, assim como valorizar o incremento do grau de escolarização de adolescentes e jovens, sobretudo de raparigas, escreve a Angop.

Na ocasião, a titular da pasta da Educação disse terem consciência das responsabilidades que estão a assumir: "Temos consciência das responsabilidades que estamos a assumir, para que, com regularidade, a partir de hoje [Quinta-feira], mais de 23 mil alunos, comecem a receber as suas bolsas de estudo gradualmente", referiu, citada pela Angop.

De acordo com a Angop, depois da etapa da entrega dos meios de pagamento, sucede-se a supervisão da frequência escolar dos estudantes, visando colmatar o abandono escolar e assegurar a finalização da formação.

Nesta etapa, foram beneficiados os municípios de Viana e do Icolo e Bengo, na capital, e de Ambriz e do Dande, no Bengo.

Outro dos desafios apontados por Luísa Grilo diz respeito à etapa de alargamento do programa aos restantes 63 municípios escolhidos, de forma faseada, a partir de 2023/2024, escreve a Angop.

Assim, a ministra disse que, neste momento, querem "reforçar o compromisso conjunto assumido". "Neste momento queremos reforçar o compromisso conjunto assumido por todos nós, para envidarmos todos os esforços ao nosso alcance e assim reduzir as barreiras ao acesso a educação e consequentemente aumentar as taxas de conclusão no primeiro ciclo do ensino secundário, particularmente entre as raparigas", afirmou, citada pela Angop.

O programa – cuja apresentação oficial aconteceu em Outubro do ano passado – insere-se no Projecto de Empoderamento da Rapariga e Aprendizagem para Todos - PAT II, do Ministério da Educação, que foi lançado a 18 de Fevereiro de 2022 pelo Presidente da República, João Lourenço, e financiado pelo Banco Mundial, num valor de 250 milhões de dólares.

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