Segundo Adelmir da Silva, director da agronomia da Carrinho Agri, a ideia passa por se obter, no total, 13 mil toneladas de milho nesta zona de Angola.
Citado pela Angop, o responsável informou que se trata de um projecto começado há um ano, aproveitando para sublinhar que famílias abrangidas usufruíram, em Outubro do ano passado, de adubo, ureia, sementes e potássio.
Além disso, Adelmir da Silva – em declarações durante a abertura da campanha de compra dos produtos alimentares no Bié, citadas pela Angop – aproveitou ainda para referir que a Carrinho Agri também actua em Benguela, Huíla, Huambo, Malanje e Cuanza Sul, nas quais se obtiveram 3000 toneladas de milho já armazenado.
Contudo, avançou, o objectivo é alcançar as 100 mil toneladas de milho e 20 de feijão, no sentido de reforçar a REA.
De acordo com a Angop, este processo conta com o envolvimento de 279 técnicos de campo ao nível das seis províncias, no entanto, esse dígito poderá aumentar para 755 técnicos, sobretudo jovens formados pelos Institutos Médios Agrários em Angola.
O programa visa assegurar a auto-suficiência na produção de milho, segundo o responsável, que referiu já tratar-se de um facto no país.
De acordo com a Angop, ao todo encontram-se registadas 8800 famílias que conseguirão vender milho de forma directa à reserva, no quadro do fomento à produção e ampliação das zonas de cultivo no Cuito, Camacupa e Andulo.
Por sua vez, os agricultores de Camacupa consideraram a iniciativa como um meio de facilitação da sua vida, uma vez que veio auxiliar no escoamento de produto.