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Terminais no Soyo e Cabinda permitirão aumentar trocas comerciais para países vizinhos

Ricardo D’Abreu, ministro dos Transportes, considerou que o recentemente inaugurado terminal de passageiros e de carga do Soyo, na província do Zaire, em conjunto com o terminal marítimo de passageiros de Cabinda permitirá aumentar as "trocas comerciais e trânsito de mercadorias para os países vizinhos" bem como gerar " uma placa giratória logística nas duas províncias".

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O ministro, que falava no âmbito da inauguração, esta Sexta-feira, do Terminal Marítimo de Passageiros e Quebra-Mar do Porto de Cabinda, reiterou que esta infra-estrutura em conjunto com a recentemente inaugurada no Soyo vai permitir o aumento "das trocas comerciais e trânsito de mercadorias para os países vizinhos", fomentando as exportações do país.

"Conjuntamente com a infra-estrutura que inauguramos na província do Zaire, município do Soyo, permite incrementar das trocas comerciais e transito de mercadorias para os países vizinhos, promovendo as nossas exportações e a criação de uma placa giratória logística nas duas províncias", disse.

Sobre a infra-estrutura em Cabinda, Ricardo D'Abreu considerou que esta "altera por completo o panorama das possibilidades de acesso à província" e que irá "contribuir para a redução dos custos de vida dos seus cidadãos".

Fazendo uma breve referência e agradecimento pelo esforço e empenho de todos os que estiveram envolvidos no projecto, o titular da pasta dos Transportes realçou ainda outras vantagens do terminal.

A plataforma, de acordo com o governante, irá aproximar Cabinda ao resto do país, "porque, para além da via aérea, passamos a dispor de mais um modal para a sua acessibilidade".

Também irá ter um impacto significativo "no custo de vida das populações de Cabinda e da sua economia em função da melhoria das condições técnicas e operacionais para o transporte e manuseio de carga a nível das operações portuárias, com uma redução significativa do custo dos fretes para a província praticados pelos transportadores formais e informais", indicou.

Na lista de benefícios consta igualmente a promoção da criação de postos de trabalho directos e indirectos.

No seu discurso, o governante também fez saber que com a entrada em funcionamento destas infra-estruturas e do serviço de transporte se passa a ter um "cais acostável de aproximadamente 360 metros, com um calado de nove metros, o que permitirá a entrada de navios de médio e grande porte, os quais não podem ser operados no cais actual de 120 metros".

Também passará a ter capacidade para operar navios Ro-Ro e barcaças que estão actualmente a desembarcar nas praias da província bem como a diminuição do tempo de travessia entre Soyo e Cabinda (de 8 a 12 horas para duas horas e 30 minutos) e a redução da tarifa de 30 mil para 15 mil kwanzas.

"Prevemos receber mais de 100 navios por ano e transportar mais de 35 mil pessoas, nos serviços de transporte a disponibilizar pela Secil marítima e por outros operadores interessados - e desde já convidados – a fazerem parte desde novo futuro", acrescentou.

Referiu ainda que o presente terminal está incluído num projecto mais amplo do sector na região Norte.

O Terminal Marítimo de Passageiros e Quebra-Mar do Porto de Cabinda foi inaugurado esta Sexta-feira pelo Presidente, João Lourenço, que depois de ter cortado a fita, visitou algumas zonas da infra-estrutura.

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