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“Terras Raras” do Huambo poderão vir a garantir cinco por cento da produção mundial

Com o arranque da produção – prevista para o próximo ano – nas “Terras Raras” do Huambo, o país poderá vir a garantir cerca de cinco por cento da produção mundial.

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De acordo com o Expansão, o início da actividade nesta reserva, situada no município do Longonjo, posicionará o país na luta por um lugar entre os maiores produtores deste tipo de minerais.

A China predominada o mercado: em 2020, mais de metade da produção mundial de terras raras foi representado por este país. Em segundo lugar ficaram os Estados Unidos da América (EUA). Nesse ano, de acordo com dados do Statista, citados pelo Expansão, este representou cerca de 15 por cento da produção a nível mundial.

Assim, Angola poderá vir a ocupar uma pequena fatia na produção de terras raras em termos mundiais. Segundo o Expansão, com o arranque das operações nas "Terras Raras" do Longonjo, o país poderá vir a garantir cerca de cinco por cento da produção mundial destes minerais valiosos, que têm mais procura do que oferta.

A empresa Ozango Minerais, citada pelo Expansão, diz que, embora a covid-19 tenha causado alguns constrangimentos, está confiante, prevendo o começo das operações para o segundo semestre do próximo ano.

As "Terras Raras" do Huambo têm cerca de 17 tipos de minerais raros – Cério, Neodímio, Lantânio, entre outros –, considerados como muito valiosos por se assumirem como matéria-prima no fabrico de dispositivos de tecnologia. Devido à sua capacidade de conduzir o calor, electricidade, entre outras características, estes minerais são usados na produção de telemóveis, carros híbridos, entre outros.

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