Actualmente as empresas têm vários encargos tributários – como por exemplo o imposto industrial, renda de imóveis, entre outros. Um cenário que poderá ser descomplicado com o surgimento de uma acção tributária única, referiu o responsável, que falava no I Colóquio sobre Tributação do Rendimento das Pessoas Colectivas em Angola.
Citado pela Angop, o PCA da AGT reconheceu que Angola não pode ficar alheia este facto, explicando que o panorama geral caminha para a simplificação e redução dos encargos ficais das empresas.
Esse desígnio, segundo o responsável, fortalecerá o controlo e evitará a dupla tributação das organizações.
"Nós, enquanto país, sabemos que as empresas não estão sozinhas. Elas comunicam-se e interagem com outras organizações internacionais, sendo que questões de organização financeira, contabilística e fiscal são cruciais para os seus intercâmbios económicos, daí a importância da unificação tributária das empresas", admitiu, citado pela Angop.
Membros da administração da AGT, representantes do Ministério da Agricultura e Pescas, do Instituto Nacional de Apoio às Pequenas e Médias Empresas, da African Tax Administration Forum, do Fundo Monetário Internacional, entre outros, participaram no colóquio que abordou temas ligados à tributação.