O acto teve lugar na manhã desta Segunda-feira no Palácio do Governo, e insere-se nas comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, que se celebra esta Segunda-feira.
Considerado como um edifício histórico, o Palácio da Cidade Alta opera actualmente como o sítio de trabalho do chefe de Estado.
No entanto, esta infra-estrutura tem um historial rico, destacando-se o facto de ter sido a primeira sede do Governo independente e de, a partir de 1979, ter albergado os restos mortais do primeiro Presidente do país, Agostinho Neto, escreve a Angop.
O edifício acolheu todas as homenagens feitas a Agostinho Neto até 1991, momento em que os restos mortais do fundador da Nação foram para o actual Memorial Dr. António Agostinho Neto.
Segundo a Angop, as suas obras terão decorrido entre 1607 e 1611. Já em 1761 o palácio foi quase todo destruído e, posteriormente, reedificado ao estilo pombalino. Já entre 1940 e 1950, o arquitecto Fernando Batalha, ao serviço da Comissão dos Monumentos Nacionais, ficou responsável por reestruturar o palácio, ao qual foi acrescentada a arcada e o frontão.
Tendo em conta estes e outros elementos da história do edifício, o Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente decidiu classifica-lo, por via de despacho, como património cultural, escreve a Angop.