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Presidente da CGD reafirma importância do mercado angolano

O presidente da comissão executiva da Caixa Geral de Depósitos de Portugal reafirmou esta Quarta-feira, em Luanda, a importância do mercado angolano, onde pretende continuar a apoiar projectos de construção de novas infraestruturas.

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Paulo Macedo falava à imprensa, no final de uma audiência concedida pelo Presidente João Lourenço, na qual apresentou os planos do banco para o país.

"Esta visita teve vários objectivos, primeiro, apresentar cumprimentos ao Presidente da República, a equipa do Banco Caixa Geral aqui em Angola, uma vez que amanhã é a assembleia geral, há um novo mandato, há uma continuidade da equipa e também apresentar os planos que o banco tem, que é de continuar a crescer organicamente em Angola", referiu Paulo Macedo.

Segundo Paulo Macedo, ao chefe de Estado reafirmou que a CGD, enquanto accionista do Banco Caixa Geral de Angola, depois de um período de recapitalização, reestruturação, manteve a sua presença no território angolano, colocando-se à disposição para estudar novos projectos.

"Angola tem vários projectos de infraestruturas e temos aqui mais alguns projectos que vamos analisar e que vamos agora depois reunir com o ministro das Obras Públicas e outros responsáveis, para vermos de que forma é que esses projectos podem ser apoiados", frisou.

De acordo com o presidente da Comissão Executiva do banco, Angola desempenha no grupo Caixa um papel importante, "uma vez que há empresas portuguesas, há comunidade portuguesa, há aqui um papel a desempenhar".

"Nós saímos de outros países, onde achamos que não havia potencial de futuro e não tinha um enquadramento ou um 'fit' tão interessante como este e vemos aqui a nossa presença. No ano passado crescemos cerca de 20 por cento em crédito e vemos aqui também uma oportunidade de crescer, para além de que também podemos estudar, apoiar outros projectos, designadamente através da CGD em Lisboa", destacou.

Paulo Macedo realçou que o banco já apoiou no passado vários outros projectos, designadamente o projecto do Soyo, que se encontra em construção.

Com uma recapitalização pública e privada de cerca de 4,9 mil milhões de euros, o banco já devolveu uma parte desse dinheiro ao Estado e aos investidores privados, informou Paulo Macedo, prevendo a amortização total para daqui a dois anos.

Paulo Macedo participa ao final do dia do Encontro Caixa, organizado pelo Banco Caixa Geral de Angola, evento no qual serão apresentadas as principais linhas orientadoras da instituição para o futuro próximo.

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