Indicando que o país tinha "uma grande lacuna" no que diz respeito a esta matéria, a titular da pasta da Saúde explicou que a agência vai permitir controlar melhor os preços e qualidade dos medicamentos.
"Tínhamos uma grande lacuna, mas através desta autoridade reguladora poderemos ter maior controlo", garantiu a governante, avisando que a fiscalização vai ser apertada, especialmente "para a venda de medicamentos no mercado".
Citada em comunicado publicado no Facebook do Governo, a ministra afirmou que com a entrada em funcionamento da agência, a Direcção Nacional de Medicamentos do Ministério da Saúde vai deixar de existir.
"A Direção Nacional de Medicamentos e Equipamentos é transformada em Agência, com a transferência de todo o património e recursos humanos", indicou, acrescentando que este avanço vai permitir ao sector ficar "alinhado com as directrizes e regulamentos da Organização Mundial de Saúde a União Africana".
A ministra também admitiu que o país necessitava de "dar passos importantes na indústria nacional de medicamentos".
"O Executivo está a criar condições para atrair investimentos privados, nacionais e estrangeiros, para arrancar com as fábricas de medicamentos. É um processo", finalizou.
Recorde-se que o Governo deu luz verde, esta Quarta-feira, à criação de uma Agência Reguladora de Medicamentos e Tecnologias da Saúde.