Ver Angola

Matérias Primas

Portugal, Espanha e Alemanha interessados em apoiar sector geológico de Angola

Os embaixadores de Espanha, Portugal e Alemanha acreditados em Angola demonstraram interesse em apostar no sector geológico angolano. Os três países europeus querem ajudar Angola com a formação de quadros e com a descoberta de recursos minerais.

:

Falando no âmbito do acto central do Dia do Trabalhador Mineiro Angolano, que se celebrou na passada Terça-feira, o embaixador espanhol, Manuel Hernández Ruigómez, reconheceu que Angola é um dos países com mais recursos minerais a nível mundial, alguns dos quais "muito valiosos", e que o seu país tem interesse em ajudar a encontrá-los.

Citado pela Angop, o diplomata indicou que Espanha está a realizar um levantamento geológico no sul do país e revelou que essa análise já permitiu descobrir depósitos de diamantes, ouro, ferro, manganês e cobre.

"Nós estamos a colocar no mapa onde estão essas riquezas, localizadas principalmente no Huambo, Bié, Cuando Cubango, Huíla Namibe, Cunene, com maior potencial mineiro. Encontrámos uma reserva de cobre no sul de Angola que deverá ser trabalhada com as empresas", afirmou.

Já o embaixador português, Pedro Pessoa e Costa, referiu que Portugal está a ajudar Angola com o Plano Nacional de Geologia e admitiu que esta colaboração trará várias visões para o futuro, uma vez que existe uma grande variedade de oportunidades na região sul do país.

De acordo com Pedro Pessoa e Costa, esta zona de Angola é abundante em recursos e é preciso alertar os investidores sobre as suas potencialidades: "Portugal conhece as reais capacidades de Angola, mas importa que os outros também as conheçam para que possam investir com segurança e, sobretudo, apostar no talento humano angolano".

Dirk Lölke, embaixador alemão, aproveitou para incitar os alunos de geociências a estudarem em Angola e a apostarem nas bolsas de estudo que o país disponibiliza, resultado de uma colaboração entre os dois países.

Relacionado

Permita anúncios no nosso site

×

Parece que está a utilizar um bloqueador de anúncios
Utilizamos a publicidade para podermos oferecer-lhe notícias diariamente.