De acordo com uma nota de imprensa do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, a empresa MN Kitota, composta por mão-de-obra nacional, a maioria, e chinesa, está há dois anos no terreno e, nesta primeira fase, começa a exploração a céu aberto para passar, dentro de dois anos, a subterrânea.
Em declarações à imprensa, o geólogo no terreno, Miguel Sérgio, disse que se trata de uma mina localizada na comuna de Quizenga, município de Cacuso, já explorada entre 1974 e 1975, que é agora reactivada.
"O aumento de reservas e o ritmo da exploração vão ditar o tempo de vida útil da mina, estimado, para a primeira fase, em quatro ou cinco anos", explicou Miguel Sérgio, sublinhando que "o manganês está bem cotado no mercado internacional".
Segundo o geólogo, a MN Kitota prevê atingir, até finais deste ano, uma produção média mensal de 40 mil toneladas, quantidade para atender à demanda interna.
"Temos já clientes e o transporte do minério será rodoviário, até à estação do CFL [Caminho-de-Ferro de Luanda] da Quizenga, e de lá para Luanda em vagões da empresa ferroviária", acrescentou.
Por esta altura, para se dar início à mineração de manganês em Angola, a MN Kitota está a proceder à montagem da Central de Britagem, que poderá estar concluída ainda este mês, para reduzir o minério a grãos de 0,5 milímetros, que será transportado a granel.
Citado pela Angop, Miguel Teixeira revelou que foram gastos cerca de 15 milhões de dólares para reactivar a mina, que entre 1969 e 1974 foi explorada por uma empresa holandesa, que exportava o minério bruto.