Na visita, que serviu para o Ministério da Educação analisar se a gráfica tem ou não capacidade para imprimir os livros escolares dos três ciclos de ensino, o administrador da empresa explicou que trabalham "com todo o produto comercial feito em papel, tais como livros, revistas, jornais, panfletos".
Citado pela Angop, Délcio Gama fez saber que a empresa tem condições para dar resposta ao pedido da tutela, acrescentando que têm "muita matéria-prima em stock" que os "permite começar a imprimir os livros escolares logo que forem solicitados".
Destacou que a gráfica foi criada com o objectivo de dar resposta a grandes encomendas e adiantou que a matéria-prima usada é, geralmente, importada.
Délcio Gama revelou ainda que a empresa factura mensalmente cerca de 200 milhões de kwanzas e indicou que apesar de terem perdido alguns clientes com a pandemia, as encomendas continuam a chegar.
Por sua vez, a directora do Gabinete de Estudo, Planeamento e Estatística do Ministério da Educação, Irene Neto Figueiredo, explicou que a visita à gráfica serviu para analisar a capacidade de produção, como funciona, que máquinas usa e que tipo de serviços poderá vir a prestar à tutela no futuro.
"Estamos a fazer visitas a várias gráficas de forma a constatar e saber quem pode ser o nosso parceiro. Ficámos satisfeitos com o que vimos, pela capacidade e celeridade do trabalho que aqui está a ser feito", indicou.