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Teté António diz que apoio à elaboração da história dos PALOP será faseado

O chefe da diplomacia nacional disse esta Quarta-feira, em Luanda, que o contributo que Angola vai dar para elaborar a História sobre a Luta de Libertação dos países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP) vai ser distribuído por três anos.

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Téte António, que falava à margem da 4.ª sessão plenária ordinária de Conselho de Ministros, esclarecia as dúvidas e críticas à volta do anúncio por Angola, Terça-feira, de uma contribuição de 1 milhão de euros, para um projecto sobre a história da luta de libertação dos PALOP.

"O que ficou por compreender é que nós fizemos um resumo do que foi a reunião, sem necessariamente entrarmos em detalhes. Primeiro, é preciso dizer-se que a contribuição para a elaboração deste importante documento é uma responsabilidade de todos os Estados-membros, entre os quais Angola, e a parte que cabe à República de Angola é preciso dizer que não vai ser feita de uma só vez, vai ser escalonada até três anos", afirmou Téte António à imprensa.

O ministro das Relações Exteriores frisou que se trata de uma responsabilidade de todos os Estados-membros, e não apenas de Angola.

"O financiamento vai provir de fundos públicos, as contribuições dos Estados-membros, tal como Angola fará, em três anos, e também foi criado um grupo, uma 'task force' para a mobilização de recursos externos", explicou o governante, reiterando que "é um esforço que está sendo feito por todos os Estados-membros".

A informação foi avançada pela Presidência no final da conferência do Fórum PALOP, mecanismo criado em 2014 de concertação da comunidade de países, realizado de forma virtual, com a participação do chefe de Estado, João Lourenço, que marcou o fim da presidência rotativa de Angola a favor da República de Cabo Verde, para um mandato que se estenderá até 2023.

A cimeira abordou temas como o projecto de elaboração da História sobre a Luta de Libertação dos PALOP e a admissão da Guiné Equatorial como membro de pleno direito do Fórum PALOP e de Timor-Leste na qualidade de membro observador.

A comissão, que trabalha na fase inicial do projecto de História, orçamentou os custos do trabalho em 1,8 milhões de euros, dos quais 1 milhão será disponibilizado por Angola, já no início de Maio, referiu o comunicado.

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