Segundo o coordenador da Comissão Intersectorial de Controlo da Pandemia da Covid-19, Pedro Sebastião, os médicos cubanos recém-chegados estarão presentes em todos os municípios de Angola para "garantia da segurança das populações".
"Isso [a covid-19] toca com aspectos ligados à defesa nacional e Angola, já com experiências nessas áreas, não podia deixar passar a oportunidade para vincar isso em prol da segurança das suas populações", afirmou, em declarações aos jornalistas.
O também ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente, que falava no aeroporto internacional 4 de Fevereiro, em Luanda, reiterou apelos para o cumprimento das medidas de proteção ante ao novo coronavírus.
Os 264 médicos cubanos que chegaram a Angola cumprem um período de quarentena.
Angola conta com 19 casos confirmados de pessoas infectadas, entre os quais 15 activos, dois óbitos e dois recuperados.
A partir deste Sábado, o país cumpre mais 15 dias de estado de emergência, prorrogado na Quinta-feira pelo Presidente João Lourenço.
Para Pedro Sebastião, apesar de relatos de desobediência ao estado de emergência, que limita a circulação e permanência de pessoas na rua, o momento "é também de experiência por se tratar de uma nova realidade para o país".
"É a primeira vez que acontece em Angola e isto tem servido para aprendizagem para as forças de defesa e segurança, e a população e muitas as pessoas não têm a percepção ainda da gravidade do assunto, que deverá ser constatada com o tempo", notou.