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Angola celebra Dia da Paz em tempo de “guerra sem tréguas” contra “inimigo invisível”

O presidente João Lourenço assinalou este Sábado o Dia da Paz e Reconciliação Nacional que pôs fim a 18 anos de guerra civil, destacando que hoje Angola trava novamente uma luta “contra um inimigo invisível e mortífero”, o covid-19.

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O país assinalou 18 anos de paz efectiva, desde a assinatura dos acordos de paz e reconciliação nacional em Luena, entre o governo do MPLA – Movimento Popular de Libertação de Angola – e a UNITA – União Nacional para a Independência Total de Angola, que puseram fim às hostilidades.

Numa mensagem divulgada para celebrar a ocasião, João Lourenço recorda o seu antecessor, José Eduardo dos Santos, que “como estadista, soube na altura interpretar” o sentimento da grande maioria dos angolanos que considera como os “verdadeiros artífices da paz”.

“Os angolanos compreenderam que só em paz era possível termos a Angola democrática, próspera e desenvolvida com a qual os nossos antepassados sempre sonharam e lutaram”, salienta o chefe do executivo.

 No 18.º aniversário da data, que acontece “numa conjuntura de crise económica iniciada em 2014, que se foi agravando com o aumento da dívida pública e a baixa dos preços do petróleo”, João Lourenço apela aos angolanos para que cumpram as medidas de prevenção estabelecidas para evitar a propagação da pandemia.

O Presidente realça ainda que “nestes dias difíceis de luta contra um inimigo invisível e mortífero” nos quais se trava uma “guerra atípica”, os angolanos devem usar duas armas: ficar em casa e lavar as mãos com sabão.

“Só a auto-disciplina individual e coletiva nos salvará, para podermos voltar à nossa vida normal e desfrutar dos benefícios da paz e da reconciliação nacional”, apela João Lourenço, prometendo “guerra sem tréguas ao covid-19”.

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