O titular da pasta dos Recursos Minerais e Petróleos explicou, citado pela Angop, que actualmente é possível armazenar entre 400 a 600 milhões de barris. No entanto, as perspectivas são de que este mês o número de barris em armazenamento aumente em cerca de 25 milhões de barris.
Apesar de a OPEP ter decidido cortar o número de barris em 10 milhões, o governante angolano diz não ser suficiente: "Estes cortes não são suficientes para trazer liquidez entre a procura e a oferta, facto que levou outros países não-membros da organização, como os Estados Unidos da América, o Canadá, a Noruega e o Brasil a decidirem e comprometerem-se em fazer igualmente cortes no valor de cerca 9,4 milhões de barris".
Diamantino Azevedo disse ainda que apesar dos cortes que têm sido aplicados, caso a pandemia continue, o equilíbrio entre a procura e a oferta não será reposto e avisou que caso a capacidade de armazenamento se esgote, a produção de petróleo poderá mesmo vir a parar.