O preço do gás tem aumentado nos últimos dias: na Quinta-feira, em algumas zonas da capital, uma botija de 12 quilos tinha um custo de quatro mil kwanzas, quando anteriormente o preço se fixava nos 1500 kwanzas. No entanto, de acordo com a Sonangol, há revendedores que estão a ficar com parte das botijas para alegarem que os preços subiram porque há pouco produto.
A informação é avançada pelo director de comunicação e imagem da Sonangol, Dionisio Rocha, que afirma que não há nenhuma ruptura na produção de gás. O responsável, em declarações à Angop, assegura que a produção continua a ser feita de forma regular, admitindo que a Sonangol aumentou a sua capacidade de produção em 35 por cento. Por essa razão, continuou, existe gás suficiente para dar resposta à procura.
Lamentando a atitude dos revendedores, Dionisio Rocha revelou que a petrolífera está a distribuir cerca de 140 mil botijas por dia.
A petrolífera e as autoridades competentes estão a trabalhar em conjunto para identificar os vendedores que se estão a aproveitar desta situação para especular os preços do gás, disse, acrescentando que até ao momento já foram detidos cinco revendedores em Luanda.
Dionísio Rocha disse ainda que as autoridades e a petrolífera estão "mais atentos com esta situação" para que os preços do mercado voltem ao normal.
"Não há necessidade da compra de gás a grosso, ou seja, quatro a cinco botijas, porque o processo de produção vai continuar sem problema nenhum", completou.