Segundo o ministro Marcos Nhunga, que procedeu ao encerramento da conferência, o Ministério da Agricultura e Florestas está a negociar com empresas russas e marroquinas para a produção de fertilizantes no país. No entanto, como medida alternativa, o governo procedeu à redução do preço dos fertilizantes, para que mais camponeses tenham acesso a esse insumo.
Marcos Alexandra Nhunga, ao longo da sua intervenção, admitiu que um dos principais constrangimentos no sector da agricultura em Angola tem a ver com os elevados custos de produção, mas garantiu que tudo está ser feito para alterar o quadro, sendo que, actualmente, a situação é diferente de há quatro anos.
“É difícil fazer agricultura com uma estrutura de custos pesada”, reconheceu o governante, de acordo com comunicado remetido ao VerAngola, tendo acrescentado que as preocupações que têm sido apresentadas pelos camponeses são “justas e oportunas”.
Outra novidade apresentada pelo ministro é que, em breve, as Forças Armadas de Angola (FAA) vão passar a ser abastecidas por agricultores nacionais, o que permitirá um maior escoamento e rentabilização da produção local.
Marcos Nhunga anunciou ainda a abertura, ainda este mês, do concurso para a privatização de fazendas agrícolas criadas com fundos do Estado, processo que, segundo o mesmo, está a ser finalizado pelo Ministério das Finanças.