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França quer alargar cooperação com Angola no domínio da agricultura

O ministro da Agricultura e Alimentação francês, Didier Guillaume, manifestou esta Segunda-feira, em Luanda, disponibilidade do seu país em “ampliar a cooperação” com Angola no domínio da agricultura, sobretudo na formação de jovens no sector agro-alimentar.

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“A França pode ajudar a desenvolver Angola no domínio da agricultura, acabo de fazer a entrega de uma carta pessoal do Presidente Macron para o seu homólogo angolano onde ele manifesta a sua disponibilidade em ajudar a desenvolver a agricultura angolana”, disse aos jornalistas, em Luanda.

Falando no final da audiência que lhe foi concedida pelo Presidente João Lourenço, o governante francês, que iniciou esta Segunda-feira a sua visita oficial de dois dias ao país, disse que a aposta de França é “alargar a cooperação”, sobretudo no domínio da formação.

Segundo Didier Guillaume, a formação vai munir os jovens de conhecimento para poderem "cultivar melhor as terras".

“Vamos amanhã a Malanje para podermos, no quadro do instituto local, vermos em que medida podemos desenvolver as diferentes fileiras de formação no domínio da agricultura”, referiu.

Em Malanje, "já existe uma cooperação" e as autoridades francesas estão empenhadas em "amplificá-la, ir para além daquilo que já existe”, assegurou o governante francês.

O ministro da Agricultura e Alimentação francês iniciou esta Segunda-feira uma visita de dois dias ao país, no quadro dos acordos de cooperação bilateral, estando ainda prevista para esta tarde uma reunião conjunta entre delegações de ambos os países.

Por seu lado, o ministro da Agricultura e Floresta, Marcos Alexandre Nhunga, assinalou que a visita do seu homólogo francês traz bons reflexos para Angola, recordando que França é um dos maiores produtores mundiais e com alta tecnologia agrícola.

“Acredito que uma cooperação só traz mais-valia. Vamos priorizar a formação de quadros, também vamos trabalhar na questão ligada a produção de vacinas, onde a França tem uma experiência enorme”, realçou.

O governante apontou igualmente perspectivas de novos projectos entre ambos os países, ligados, sobretudo, ao sector do algodão, a par da formação superior com o intuito de “profissionalizar” os institutos médios agrários.

“Vamos também desenhar projectos ligados ao algodão, porque a França tem uma produção muito forte nesta aérea com o oeste africano e podemos colher esta experiência, [além de que] tem vários institutos que forma muito bem os quadros (…)” adiantou.

Na Terça-feira, último dia de visita, Didier Guillaume visita o Instituto Superior de Tecnologia Agro-alimentar de Malanje e a Escola Gustavo Eiffel de Malanje, acompanhado por vários ministros.

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