Segundo o director do CFM na província do Namibe, António Canda, a situação constitui uma preocupação já que quatro anos depois da sua inauguração, em 2012, o número de passageiros diários continua baixo, cerca de 300.
O responsável disse que a empresa registou prejuízos em combustível e outros serviços, tendo virado o seu foco para o transporte de carga, quando solicitado por clientes.
António Canda, citado pela Angop, avançou ainda que a empresa cumpre estritamente com as regras de velocidade do transporte ferroviário, facto que não agrada aos passageiros.
O troço rodoviário Namibe-Lubango tem uma extensão de 264 quilómetros, com um total de 13 estações. O CFM compreende as províncias do Namibe, Huíla e Cuando Cubango e a sua reabilitação ficou orçada em mil milhões de dólares.