Segundo o coordenador da comissão técnica nacional e segundo comandante da Polícia Nacional angolana, Paulo de Almeida, foram recolhidas até à presente data 199.392 armas de fogo de vários calibres, sendo o balanço do processo positivo.
Contudo, diariamente são recolhidas coercivamente uma média de cinco a dez armas, das mãos de cidadãos envolvidos em actividades criminosas, o que demonstra que estão em posse dos cidadãos várias armas.
Paulo de Almeida disse que a média de armas recolhidas por dia é preocupante, demonstrando que prolifera ainda entre os civis uma grande quantidades de armas.
Uma grande quantidade de armas de fogo circula entre seguranças privados, estimando-se que estejam em sua posse cerca de 30 mil, que deverão ser substituídas por armas do tipo de autodefesa, depois de aprovada, em 2014, a Lei sobre as Empresas Privadas de Segurança.
Uma das maiores preocupações da comissão é que muitas armas em posse das empresas de segurança vão parar às mãos de delinquentes por negligência e falta de preparação do pessoal.
A mobilização e sensibilização da população, maior controlo das armas sob custódia das empresas de segurança privadas e o envolvimento de toda a sociedade são algumas das estratégias previstas para se atingir os objectivos.