De acordo com Joaquim Cunha, as ligações entre as 17 capitais de província (além do aeroporto internacional de Luanda) são actualmente garantidas pela TAAG, mas que tem a sua principal actividade nos voos internacionais, nomeadamente para a Europa, América e Ásia.
Além da transportadora aérea de bandeira, também a Sonair, empresa do grupo estatal petrolífero Sonangol, efectua ligações internas, tendo assegurado mais de 46.700 horas de voo em 2014, segundo dados oficiais recolhidos pela Lusa.
Na sequência de recentes críticas das províncias à falta de ligações aéreas por parte da TAAG, Joaquim Cunha explicou que a companhia pública viu recentemente reduzida a sua frota para voos domésticos de oito para cinco aeronaves. Em contrapartida, o número de aeroportos regionais em Angola tem vindo a aumentar, com várias inaugurações nos últimos meses.
Em declarações à rádio pública angolana, o administrador da transportadora disse que o Governo prevê uma reformulação do transporte aéreo dentro do país, que deverá passar pela "constituição de um novo operador doméstico". "Que irá ter aeronaves adequadas. Provavelmente assegurando todas as ligações entre as províncias do país", rematou o presidente do concelho de administração da companhia estatal, que assim se deverá concentrar nos voos internacionais, a partir de Luanda.