A posição foi assumida pelo vice-presidente da Visabeira Global, Pedro Reis, depois de na terça-feira ter sido noticiado o empréstimo de longo prazo atribuído pelo BEI à TV Cabo Angola, empresa participada por aquele grupo português. "É um apoio fundamental para que a Visabeira Global prossiga com os objectivos traçados desde que em 2002 iniciou o projecto de criação da TV Cabo Angola, em parceria com a Angola Telecom, uma empresa com a qual temos tido um relacionamento muito profícuo", afirma Pedro Reis, na mesma declaração, enviada à Lusa.
O empréstimo visa financiar um projecto, em curso desde 2014 e avaliado em 52 milhões de dólares, para fornecer Internet de alta velocidade a clientes privados, empresas e administração pública, através do alargamento da rede em Luanda, Benguela e Lobito, e da instalação de uma nova rede de fibra ótica nas cidades de Lubango, Huambo, Cabinda e Soyo.
Depois de instalada, a nova rede vai permitir o acesso de escolas, hospitais, organizações não-governamentais, departamentos públicos e clientes privados a "serviços avançados de telecomunicações e Internet", explica uma nota enviada anteriormente à Lusa pelo BEI, banco detido pelos estados-membros da União Europeia.
Para Pedro Reis, este "importante apoio financeiro" permitirá ao único operador de conteúdos e dados (televisão, internet e voz) por cabo do país prosseguir com a expansão da rede e em simultâneo garantir a sua permanente modernização. "Sublinho que já em 2006, o BEI apoiou a instalação, bem-sucedida, da primeira rede da TV Cabo Angola, naquele que foi o primeiro grande projecto de investimento apoiado pelo BEI no país", concluiu o vice-presidente da Visabeira Global.
