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Rede vai ajudar mulheres cientistas africanas em início de carreira

Uma rede para apoiar mulheres em início de carreira científica nos países africanos lusófonos vai ser lançada hoje, dia 20, por iniciativa de investigadoras de Portugal, em parceria com colaboradoras de Angola e Cabo Verde.

MulherSTrop:

A MulhereSTrop - Rede Lusófona de Mulheres nas Ciências da Saúde Tropical é lançada no I Congresso Lusófono de Doenças Transmitidas por Vectores, que decorre hoje e amanhã, em Lisboa, Portugal.

Acções de formação, designadamente em comunicação científica, divulgação de informação sobre candidaturas e programas de financiamento, troca de experiências, escrita e publicação de artigos científicos são algumas das actividades de apoio a desenvolver pela rede.

A ideia surgiu por iniciativa de investigadoras do Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT), Lisboa, em parceria com colaboradoras de Angola e Cabo Verde. A coordenadora do projecto, Isabel Maurício, do IHMT, disse à Lusa que há 60 interessadas em aderir à rede, incluindo de Portugal, Moçambique, Angola e Cabo Verde.

Segundo a investigadora, há mulheres em África que "se interessam pela investigação", mas que estão limitadas no seu exercício, porque acabam "muitas vezes" por ter o peso do trabalho, da família. Um inquérito vai permitir aferir as necessidades das mulheres cientistas, adiantou.

A MulhereSTrop foi um dos cinco projectos premiados, em 2013, pela Fundação Elsevier, que apoia iniciativas que promovem a conciliação da carreira científica das mulheres com as suas responsabilidades familiares.

À Rede Lusófona de Mulheres nas Ciências da Saúde Tropical foi atribuída uma bolsa de 50 mil euros, por dois anos.

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