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Sonangol avança com operação que prevê recuperar 190 milhões de barris de petróleo

A Sonangol (Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola) anunciou esta sexta-feira o início da produção na segunda fase do projecto "Satélites do Kizomba", no ‘offshore' angolano, prevendo a recuperação de 190 milhões de barris de petróleo.

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De acordo com uma nota enviada à Lusa, este projecto, em águas profundas do bloco 15, envolve a petrolífera Esso e a produção, que já está a garantir, antes do prazo inicialmente previsto, 10.000 barris de petróleo por dia, será feita nos campos Kakocha, Bavuka e Mondo Sul. Esta fase do projeto "Satélites de Kizomba" envolverá 24 poços com ligações submarinas aos actuais navios flutuantes de produção, armazenamento e descarga, possibilitando "optimização da capacidade das instalações existentes", descreve a Sonangol.

O campo Mondo Sul foi o primeiro a entrar em funcionamento, mas o início da operação nos dois restantes permitirá elevar a produção a 70.000 barris de petróleo por dia, estimando a Sonangol a recuperação total de cerca de 190 milhões de barris. Estes campos localizam-se a uma profundidade entre 750 e 1.100 metros, com a Sonangol a sublinhar que todo o projecto atingiu um nível de participação angolana "elevado". Nomeadamente com a produção "de quase 100 por cento dos módulos de convés e equipamentos submarinos" em estaleiros nacionais no Soyo, Dande, Luanda e Lobito.

A Esso Exploration Angola é o operador da concessão do bloco 15, com 40 por cento de participação no grupo empreiteiro, contando com a BP (26,67 por cento), ENI (20 por cento) e Statoil (13,33 por cento), como associados, e a Sonangol enquanto concessionária.

No mesmo sentido, a petrolífera italiana Eni anunciou na quarta-feira o início da produção de petróleo em novos campos do bloco 15/06, igualmente no ‘offshore' angolano, 350 quilómetros a nordeste de Luanda, registando já um volume de 60.000 barris de crude por dia, devendo chegar aos 100.000 até final do ano. De acordo com um comunicado da petrolífera, enviado à Lusa, a produção no denominado campo "Cinguvu" arrancou há duas semanas, antes do previsto, juntando-se ao campo "Sangos", a operar desde Novembro no mesmo bloco, em águas profundas angolanas, com profundidades entre os 1.000 e os 1.500 metros.

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