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Ministro da Energia e Águas garante que Governo continuará a captar investimentos para o sector

O Governo continuará a captar investimentos para o domínio das águas, devido ao facto de consistir num importante agente de contribuição para o crescimento sustentável, económico e social. A garantia foi deixada esta Sexta-feira por João Baptista Borges, ministro da Energia e Águas, quando falava na cerimónia de abertura do Fórum Nacional de Água e Saneamento.

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Destacando que o domínio das águas se encontra no meio das atenções do Governo pela sua transversalidade e por integrar as metas da Agenda 2030 da ONU – que advoga o acesso geral e igualitário a água potável e saneamento até 2030 –, o governante disse que estão "em cerca de 60 por cento de acesso à água, quer dizer que grande parte da população ainda não tem acesso aos serviços básicos de água potável".

No sentido de inverter esse quadro, o ministro disse estarem a ser feitos esforços para construir novos sistemas de abastecimento de água. "Há esforços que estão a ser feitos para a construção de novos sistemas de abastecimentos de água, da qualidade e regularidade da oferta, que influenciam directamente a qualidade de vida das populações do interior, quer nos principais centros urbanos quer nas diferentes localidades do interior do país, apesar da escassez de recursos", avançou, citado pela Angop.

Já relativamente à capital, referiu que têm dois grandes projectos que irão "compensar" o défice de abastecimento de água: "Nós temos em Luanda o projecto Bita e o Quilonga, que são os dois grandes projectos que vão compensar o défice de abastecimento de água que temos. Felizmente o projecto Bita acaba de, digamos, ver iniciado a sua construção e prevemos que até 2026 ele passe a estar já em operação. Nós prevemos em Luanda construir mais um milhão de ligações domiciliares para atender vastas zonas da cidade quer na parte sul quer na parte norte", indicou, citado pela Rádio Nacional de Angola (RNA).

Já sobre o sul do país, disse que "o programa de combate à seca no sul de Angola tem merecido a elevada prioridade do Executivo", acrescentando que "este programa integra três províncias, o Cunene, o Namibe, e a Huíla, tendo sido iniciado no Cunene com o projecto que é a captação do rio Cunene e o canal do Cafu que, está neste momento em operação".

Citado pela RNA indicou igualmente estarem a decorrer outras três obras, "duas na margem esquerda e outra na margem direita" e que "vai estender-se agora esse programa à Huila e ao Namibe", tendo neste momento lançado "já os concursos para a contratação das empresas que vão construir".

O titular da pasta da Energia e Águas aproveitou ainda a ocasião para realçar que o Executivo tem vindo a colocar em prática distintos programas e iniciativas para melhorar o fornecimento de água potável, bem como a gestão dos recursos hídricos, de maneira a possibilitar aos cidadãos o acesso ajustado e geral à água potável e serviços de saneamento, escreve a Angop.

Segundo a Angop, realçou igualmente que se têm efectuado acções para construir laboratórios provinciais visando garantir a qualidade da água que acaba, em grande parte, por contribuir para a diminuição de doenças como a cólera e outras infecções.

Já no campo do saneamento, o ministro, citado pela Angop, disse que se desenvolveram estudos, pretendendo captar financiamentos, tendo em conta a necessidade de melhorar as condições de saúde dos cidadãos, referentes às doenças de origem hídrica.

Assim, João Baptista Borges disse existirem estudos e diversos actos concretizados para gerir o saneamento em Lândana, Cabinda, Soyo, N'zeto, Ambriz, Porto Amboim, Lobito, Benguela, Baía Farta, Moçâmedes e Tômbwa, acrescentando que decorrem acções que têm previsto passar em revista os planos directores de água e saneamento em todos os municípios de Cabinda, Bengo, Cuanza Sul, Cunene, Lunda Norte, Lunda Sul, assim como nas capitais do Huambo, Uíge, Cuanza Norte, Malanje, Bié e Huíla, escreve a Angop.

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