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Centro Regional de Energias Renováveis e Eficiência Energética da África Central inaugurado em Luanda

Angola conta, a partir desta Sexta-feira, com a sede regional do Centro de Energias Renováveis e Eficiência Energética da África Central (CEREEAC). A infra-estrutura foi inaugurada, no município de Viana, na capital, pelo ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges.

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O Ministério da Energia e Águas refere, em comunicado a que o VerAngola teve acesso, que o centro diz respeito a "uma instituição especializada da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC)", sendo que tem como missão "assegurar a coordenação da implementação da política da CEEAC sobre energias renováveis e eficiência energética e promover a criação de um mercado CEEAC integrado e inclusivo para produtos e serviços relaccionados".

As vantagens para Angola com o funcionamento do referido centro são muitas, refere a tutela, que avança que a infra-estrutura proporcionará "o aprofundamento das relações de cooperação na área técnica e sócio-económica no domínio das energias renováveis entre os Estados da CEEAC".

Além disso, vai também "aumentar o nível de produção de electricidade proveniente de fontes renováveis, bem como a interligação das linhas eléctricas nos respectivos territórios".

Entre as vantagens, consta ainda a "electrificação transfronteiriça das localidades e aglomerados", assim como "a estreita cooperação e relações de vizinhança entre os Estados membros, mediante o desenvolvimento de infra-estruturas que impulsionarão as actividades económicas dos mesmos, contribuindo para o fortalecimento das relações de amizade existentes".

João Baptista Borges, que falava na ocasião, destacou o "enorme potencial energético" do país, referindo, a título de exemplo, a biomassa, sol e a hídrica.

Citado no comunicado, o governante mencionou o "custo elevado da geração de energia por fontes térmicas, para além de serem também poluentes", sendo, na sua opinião, "imperioso promover-se uma energia barata e a todos os níveis viável".

Assim, nesta senda, reiterou o compromisso do país com a redução das energias poluentes.

Com o centro, de acordo com o titular da pasta da Energia e Águas, o país irá beneficiar da "experiência dos Estados membros da CEEAC neste importante domínio".

Disse igualmente que "o Executivo pretende, para além do que já foi executado até agora neste domínio das energias renováveis, ir mais além, tendo a plena convicção que isto ajudará a resolver os problemas de acesso à electricidade", acrescenta o comunicado.

"O CEREEAC resultou da reunião dos ministros responsáveis pela energia dos Estados membros da CEEAC, realizada a 3 de Junho de 2021 e conta com o apoio da Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA) e da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (ONUDI)", lê-se na nota.

A actividade foi prestigiada por membros do Governo, embaixadores, com destaque para a Embaixada da Áustria, representada pela sua embaixadora, "tendo sido a primeira instituição a apoiar a iniciativa da criação do CEREEAC, tendo mesmo apoiado financeiramente o mesmo".

Além disso, também assinalaram presença "representantes de instituições internacionais como o Banco Mundial, BAD, União Europeia, IRENA (Agência Internacional para as Energias Renováveis), ONUDI, empresas do sector eléctrico, empresas que colaboram no sector, como é o caso da Huawei, entre outras entidades convidadas", completa o comunicado.

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