Assim, a maior descida de preço deverá registar-se na farinha de trigo. A embalagem de 25 quilogramas deste produto passará a ser comercializada a 7950 kwanzas, contra os 23.033 kwanzas que se verificavam à data da constituição da REA, correspondendo assim a uma descida de 65,5 por cento.
Por sua vez, a mesma quantidade de fuba de milho passará a ser comercializada a 7000 kwanzas contra os anterior 13.800 kwanzas (-49,3 por cento).
As previsões apontam ainda para que o açúcar (embalagem de 50 quilogramas) passe a valer 18.842 kwanzas, contra os anteriores 24.200 kwanzas (-22,1 por cento).
A REA prevê ainda que 25 quilogramas de arroz thai desçam de 11.737 kwanzas para 7773 kwanzas (-33,3 por cento), enquanto a mesma quantidade de arroz myanmar deverá passar de 10.000 kwanzas para 6750 kwanzas (-32,5 por cento).
Por sua vez, 12 litros de óleo de soja deverão descer de 17.450 kwanzas para 8750 kwanzas (-49,9 por cento), 25 quilogramas de feijão pinto passarão de 24.000 kwanzas para 13.900 kwanzas (-42,1 por cento) e 10 quilogramas de coxa de frango sofrerão uma redução de 10.190 kwanzas para 7200 kwanzas (-29,3 por cento).
Assim, de acordo com a REA, estes valores são válidos para todo o país e reflectem uma descida generalizada de 41,8 por cento face a Novembro de 2021.
Numa outra nota, a que o VerAngola teve acesso, a REA informa que acções coordenadas entre os domínios da agricultura e da indústria e comércio "têm estado a impulsionar o funcionamento sustentável" da REA.
"As acções coordenadas entre os sectores da Agricultura e da Indústria e Comércio têm estado a impulsionar o funcionamento sustentável da Reserva Estratégica de Alimentos, segundo o ministro da Agricultura e Florestas, António Francisco de Assis, na conferência sobre a Agroindústria e a Reserva Nacional Estratégica de Alimentos, promovida pela revista Economia e Mercado", lê-se na nota.
A entidade, acrescenta o comunicado, realçou que no ano agrícola 2021 – 2022, se registou "um crescimento da produção agrícola, estimado em 5,6 por cento, em relação ao ano agrícola anterior, e que os resultados alcançados reflectem níveis de crescimento da produção que podem ser considerados satisfatórios, embora ainda tímidos".
Além disso, no painel acerca do "Investimento no Agronegócio em Angola", o administrador executivo da Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações (AIPEX), José Sala, informou que a instituição "vai dedicar-se a promover negócios prioritariamente com os países da região da SADC".