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Preços dos bens da cesta básica com descida de cerca de 41 por cento esta semana

Os preços dos principais produtos da cesta básica deverão descer 41,8 por cento esta semana (20 a 26 de Março) face a Novembro de 2021, de acordo com previsões da Reserva Estratégica Alimentar (REA).

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Assim, a maior descida de preço deverá registar-se na farinha de trigo. A embalagem de 25 quilogramas deste produto passará a ser comercializada a 7950 kwanzas, contra os 23.033 kwanzas que se verificavam à data da constituição da REA, correspondendo assim a uma descida de 65,5 por cento.

Por sua vez, a mesma quantidade de fuba de milho passará a ser comercializada a 7000 kwanzas contra os anterior 13.800 kwanzas (-49,3 por cento).

As previsões apontam ainda para que o açúcar (embalagem de 50 quilogramas) passe a valer 18.842 kwanzas, contra os anteriores 24.200 kwanzas (-22,1 por cento).

A REA prevê ainda que 25 quilogramas de arroz thai desçam de 11.737 kwanzas para 7773 kwanzas (-33,3 por cento), enquanto a mesma quantidade de arroz myanmar deverá passar de 10.000 kwanzas para 6750 kwanzas (-32,5 por cento).

Por sua vez, 12 litros de óleo de soja deverão descer de 17.450 kwanzas para 8750 kwanzas (-49,9 por cento), 25 quilogramas de feijão pinto passarão de 24.000 kwanzas para 13.900 kwanzas (-42,1 por cento) e 10 quilogramas de coxa de frango sofrerão uma redução de 10.190 kwanzas para 7200 kwanzas (-29,3 por cento).

Assim, de acordo com a REA, estes valores são válidos para todo o país e reflectem uma descida generalizada de 41,8 por cento face a Novembro de 2021.

Numa outra nota, a que o VerAngola teve acesso, a REA informa que acções coordenadas entre os domínios da agricultura e da indústria e comércio "têm estado a impulsionar o funcionamento sustentável" da REA.

"As acções coordenadas entre os sectores da Agricultura e da Indústria e Comércio têm estado a impulsionar o funcionamento sustentável da Reserva Estratégica de Alimentos, segundo o ministro da Agricultura e Florestas, António Francisco de Assis, na conferência sobre a Agroindústria e a Reserva Nacional Estratégica de Alimentos, promovida pela revista Economia e Mercado", lê-se na nota.

A entidade, acrescenta o comunicado, realçou que no ano agrícola 2021 – 2022, se registou "um crescimento da produção agrícola, estimado em 5,6 por cento, em relação ao ano agrícola anterior, e que os resultados alcançados reflectem níveis de crescimento da produção que podem ser considerados satisfatórios, embora ainda tímidos".

Além disso, no painel acerca do "Investimento no Agronegócio em Angola", o administrador executivo da Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações (AIPEX), José Sala, informou que a instituição "vai dedicar-se a promover negócios prioritariamente com os países da região da SADC".

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