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FertiAngola quer exportar fertilizantes via comboio para países como RDCongo e Zâmbia

A FertiAngola quer fazer com que fertilizantes viajem além-fronteiras, através de comboio, e cheguem aos mercados de alguns países vizinhos.

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O desejo foi expresso por António Bugalho, director-geral da empresa, que informou que o objectivo é exportar as referidas substâncias para países como a República Democrática do Congo (RDCongo) e a Zâmbia, por intermédio do comboio do Caminho-de-Ferro de Benguela (CFB).

De acordo com o director-geral da FertiAngola, existem perspectivas de iniciar a exportação dos produtos da fábrica da empresa, a partir do Pólo de Desenvolvimento Industrial da Catumbela (PDIC), tirando proveito da ferrovia do Corredor do Lobito, escreve a Angop.

Em declarações à Angop, o responsável não avançou "nenhum horizonte temporal". No entanto, disse haver capacidade para a empresa explorar o mercado da região, sendo apenas suficiente que a circulação ferroviária se encontre totalmente operacional.

Mesmo que a exportação esteja dependente da procura, António Bugalho considerou que, existindo turnos, a actual capacidade de produção, que se encontra avaliada em cerca de 1500 toneladas diárias, poderá atingir as 3000 toneladas, escreve a Angop.

Acrescentou ainda que "muito facilmente" se podem adaptar, reiterando que tudo está dependente da procura. "Muito facilmente poderemos adaptar-nos. Tudo depende da procura", indicou o responsável, citado pela Angop.

Não obstante, assumiu os fertilizantes como um nicho de mercado para as empresas nacionais, uma vez que Angola possui potencial agrícola para dobrar o consumo destas matérias-primas, escreve a Angop.

O responsável aproveitou ainda a ocasião para falar acerca da fábrica, cuja inauguração aconteceu no final do ano passado no PDIC. Assim, disse que se trata de "uma unidade que não fabrica fertilizantes", esclarecendo que se importam os fertilizantes a granel, para posteriormente serem transformados em distintas variedades.

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