Assim, a Sérvia tem os olhos postos na produção e transformação de milho e soja em grande escala, segundo o embaixador, que indicou uma "necessidade inicial de 10 mil hectares".
Citado num comunicado do Ministério da Economia e Planeamento, a que o VerAngola teve acesso, Milos Perisic fez saber que os investidores do seu país "querem participar do PLANAGRÃO com investimento directo, na produção e transformação de milho e de soja", assim como têm igualmente interesse em apostar na construção de "uma linha de montagem de tractores e produção de alfaias agrícolas".
"Os nossos investidores querem participar do PLANAGRÃO com investimento directo, na produção e transformação de milho e de soja. Querem também investir na construção de uma linha de montagem de tractores e produção de alfaias agrícolas", disse.
Contudo, a mira da Sérvia não está apenas direccionada para o agronegócio. Conforme o diplomata sérvio, o país europeu tem também interesse no sal.
"De acordo com o embaixador, não é apenas o agronegócio que interessa à Sérvia, o sal é também um produto muito procurado pelo mercado industrial do seu país", lê-se no comunicado.
A unidade fabril de doces na ZEE "tem-se revelado um sucesso, e por isso, já planeia a exportação dos seus produtos para São Tomé, Zâmbia e Moçambique, e os próximos mercados serão os da RDC, Namíbia e da África do Sul", acrescenta a nota.
Mário Caetano João convidou, e o diplomata sérvio assegurou a presença de empresários da Sérvia no Angola Economic Outlook, a ter lugar em Abril, seguido de um fórum de negócios. "Os empresários desse país balcânico, logo de seguida, vão ao terreno para visitar as possíveis zonas de investimento directo no quadro do PLANAGRÃO", lê-se no comunicado.