De acordo com a ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Bragança Sambo, citada pela Angop, o acordo agora assinado tem como intuito gerar condições para melhorar a qualificação no domínio das tecnologias de informação e comunicação (TIC), fornecendo os melhores meios aos estabelecimentos de ensino superior.
A ministra não revelou o número de bolsas que serão concedidas anualmente. No entanto, referiu que o Governo admite que as TIC desempenham um papel crucial na evolução social e económica do país.
Segundo a Angop, nos últimos 50 anos, a nível mundial, os sistemas de ensino superior sofreram um crescimento significativo: números do Instituto de Estatística da UNESCO revelam que entre 1970 e 2020 houve um crescimento de 206 por cento de estudantes matriculados no ensino superior.
A ministra explicou que entre 2000 e 2016, na África Subsaariana, "o crescimento anual de matrículas no ensino superior foi de 6,7 por cento, acima da média mundial (4,9 por cento) e igual ao do leste asiático e pacífico". Já no caso de Angola, entre 2009 e 2019, o número de estudantes subiu de 101.741 para 308.309.
Por sua vez, Chu Xiaoxin, CEO da Huawei Angola, aproveitou a ocasião para referir que a empresa está presente em Angola há 20 anos, uma vez que a Huawei chegou ao país em 2002. Nesse sentido, a empresa já concedeu serviços primários de comunicação a mais de 30 milhões de angolanos.
Realce ainda para o facto de no ano passado a empresa ter auxiliado os parceiros locais a lançarem serviços financeiros móveis, escreve a Angop.
O responsável indicou ainda que a Huawei Angola tem estado a executar, desde 2018, o programa da 'Academia TIC'.
De referir que em Março deste ano, a empresa chinesa colaborou com 16 universidades do país proporcionando cooperação escola-empresa, provendo actividades de formação de professores, cursos online e a construção do laboratório.
