Carlos Santos, responsável da empresa, em declarações à Televisão Pública de Angola (TPA), disse que estão "muito contentes com o mercado" e que os produtos com selo nacional "são muito bem aceites".
"Neste momento estamos a fazer uma exportação para os EUA, temos o certificado do FDA [Food and Drug Administration – uma agência do departamento de saúde e serviços humanos dos EUA]. Estamos muito contentes com o mercado, tem muita solicitação, os nossos produtos são muito bem aceites" e já "temos um contentor já pronto para sair e a segunda exportação em pedido também", fez saber o responsável.
"O nosso caranguejo é uma jóia daqui, é muito procurado, é um caranguejo muito mais adocicado do que eles estão habituados a comer", acrescentou.
Com uma taxa de captura mensal de cerca de 500 toneladas, a empresa quer aumentar o número de empregos.
Segundo Carlos Santos, citado pela TPA, a área do caranguejo emprega cerca de 170 pessoas de forma directa enquanto a fábrica conta com um total de 785 trabalhadores: "Aqui no sector do caranguejo estamos a empregar à volta 170 pessoas directamente e na fábrica toda 785 funcionários directos. Nós estamos a contar, em breve, empregar mais de 100 pessoas, que nós temos linhas novas para abrir no sector do caranguejo", disse.
De acordo com a TPA, o Instituto Nacional de Indústria Pesqueira fez saber que existem outras duas empresas em Benguela que têm intenções de exportar mariscos para a Europa.