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Caranguejo e polvo ‘made in Angola’ ultrapassam fronteiras e serão exportados para os EUA

O caranguejo e polvo da província do Namibe vão viajar além-fronteiras e chegar ao mercado dos Estados Unidos da América (EUA) nos próximos dias. A exportação é da responsabilidade da empresa Sicopal, que já tem 17 toneladas prontas a serem consumidas em Nova Iorque.

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Carlos Santos, responsável da empresa, em declarações à Televisão Pública de Angola (TPA), disse que estão "muito contentes com o mercado" e que os produtos com selo nacional "são muito bem aceites".

"Neste momento estamos a fazer uma exportação para os EUA, temos o certificado do FDA [Food and Drug Administration – uma agência do departamento de saúde e serviços humanos dos EUA]. Estamos muito contentes com o mercado, tem muita solicitação, os nossos produtos são muito bem aceites" e já "temos um contentor já pronto para sair e a segunda exportação em pedido também", fez saber o responsável.

"O nosso caranguejo é uma jóia daqui, é muito procurado, é um caranguejo muito mais adocicado do que eles estão habituados a comer", acrescentou.

Com uma taxa de captura mensal de cerca de 500 toneladas, a empresa quer aumentar o número de empregos.

Segundo Carlos Santos, citado pela TPA, a área do caranguejo emprega cerca de 170 pessoas de forma directa enquanto a fábrica conta com um total de 785 trabalhadores: "Aqui no sector do caranguejo estamos a empregar à volta 170 pessoas directamente e na fábrica toda 785 funcionários directos. Nós estamos a contar, em breve, empregar mais de 100 pessoas, que nós temos linhas novas para abrir no sector do caranguejo", disse.

De acordo com a TPA, o Instituto Nacional de Indústria Pesqueira fez saber que existem outras duas empresas em Benguela que têm intenções de exportar mariscos para a Europa.

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