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Ana Dias Lourenço destaca papel e resiliência das mulheres na luta contra a pandemia

A primeira-dama destacou esta Segunda-feira a participação activa e resiliente das mulheres no combate à covid-19, "fundamental para a resposta rápida” à crise social e económica decorrentes da pandemia. Também se mostrou preocupada com as situações que população terá de enfrentar no contexto pós-pandemia, admitindo que a resolução de problemas que pioraram devido ao confinamento e crise económica será o maior desafio da sociedade.

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Numa mensagem alusiva ao 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, a primeira-dama referiu que a covid-19 possibilitou às mulheres mostrarem a sua resiliência e destacaram-se em diferentes áreas na procura de respostas e soluções: "Assistimos à participação activa de um conjunto de mulheres nas diferentes áreas do saber, na busca de soluções, na tomada de medidas e na linha da frente no combate à pandemia e no tratamento dos doentes".

Entre as mulheres que brilharam durante a pandemia, destacam-se as que ocupam cargos ligados aos órgãos de defesa, mães, profissionais de saúde, cientistas e professoras, considerou.

"Foram e são, essencialmente, mulheres as que mais se empenharam na sensibilização da população para o cumprimento das medidas de biossegurança e promoção da saúde e bem-estar para todos os cidadãos, em especial das crianças e idosos", relembrou a primeira-dama.

Ana Dias Lourenço também se mostrou preocupada com as situações que população terá de enfrentar no contexto pós-pandemia e antecipou que a resolução de problemas que pioraram devido ao confinamento e crise económica será o maior desafio da sociedade.

A pandemia causou vários impactos negativos na sociedade e problemas como a violência doméstica, desemprego e violência com base no género, pioraram com a chegada da covid-19, considerou.

Para Ana Dias Lourenço, em momentos críticos e de crise, as mulheres são quem têm mais dificuldade em manter o seu emprego "porque a elas é pedido que fiquem em casa para cuidar dos filhos, da família".

Temos de valorizar as "competências adquiridas pelas mulheres no contexto profissional, familiar e social" e sensibilizar "toda a sociedade, em particular as empresas e outras entidades empregadoras, a incorporar os princípios da igualdade de género e da não discriminação e da parentalidade", avançou.

A educação sexual e o reforço do planeamento familiar e de todas as medidas que possam prevenir a gravidez na adolescência, o acesso aos cuidados pré-natais e ao parto seguro e humanizado são as prioridades destacadas por Ana Dias Lourenço.

"Continuo a defender a aposta na educação como sendo absolutamente essencial para um desenvolvimento integrado e sustentável. Estou convicta de que não poderemos alcançar este objectivo sem que consigamos construir uma plataforma de parcerias e solidariedade num contexto nacional e internacional, e que tenha fortes raízes no espaço da língua portuguesa no continente africano, mas também no contexto das Organizações das Nações Unidas", lê-se na mensagem.

 

 

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