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Angola sobe no ranking ‘Mulheres na política’ mas há ainda um longo caminho a percorrer

Angola subiu, desde 2017, 18 lugares no ranking “Mulheres na política: 2021”, iniciativa conjunta das organizações União Interparlamentar (UIP) e ONU Mulheres. A lista é liderada pela Nicarágua, onde o Governo conta com 10 ministras num total de 17 ministérios.

: Expansão
Expansão  

Apesar da subida no ranking, engane-se quem pensa que Angola terá agora mais mulheres com cargos de chefia no Governo. Na verdade, tem menos. No entanto, a reformulação ministerial levada a cabo pelo Presidente João Lourenço – que ditou a eliminação de 14 mistérios – aumentou a representação feminima a nível ministerial nos últimos anos.

Assim, Angola ocupa agora o 48.º lugar do ranking, de acordo com o Expansão. Recorde-se que em 2017, sob a chefia de José Eduardo dos Santos, o país contava com oito ministras, num Governo composto por 36 ministérios. A representação feminina era assim de 22,2 por cento, o que colocava Angola na 66.ª posição do mapa.

Já com João Lourenço no comando, o país sobe em 2019 para a 31.ª posição do ranking, com 11 ministras e uma representação feminina de 34,4 por cento. Em 2020 manteve-se a tendência ascendente, para a 26.ª posição, com 12 ministras e uma representação de 40 por cento. No entanto, em 2021 o número de ministras ficou reuzido a sete, após a última remodelação governamental.

No que a nível parlamentar diz respeito, Angola contava em 2017 com 85 deputadas à Aseembleia Nacional (220 assentos), tendo baixado para 65 deputadas em 2021.

Em relação ao continente africano, a lista é liderada pelo Ruanda, que conta com 17 mulheres num Governo de 31 ministros.

Já à escala mundial lidera o Nicarágua (10 ministras em 17 ministérios), seguindo-se Cuba e os Emirados Árabes Unidos.

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