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Concessões petrolíferas devem absorver investimentos de 67,4 mil milhões de dólares em cinco anos

Os investimentos previstos nos próximos cinco anos para as concessões actualmente activas no sector do petróleo e gás do país serão de aproximadamente 67,4 mil milhões de dólares, estimou na Sexta-feira fonte oficial.

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Segundo um administrador da ANPG - Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, do investimento global previsto para os próximos cinco anos (2021-2025), a estatal Sonangol precisará de contribuir com cerca de 16,8 mil milhões de dólares.

As perspectivas de crescimento do sector dos petróleos e gás do país foram apresentadas, em Luanda, por Belarmino Tchitangueleka, membro de administração da ANPG, durante um "Fórum sobre Oportunidades de Negócios em Angola nos domínios da Mineração, Petróleo e Gás" dirigido ao corpo diplomático no país.

O comportamento dos investimentos nos últimos cinco anos, na ordem dos 56,3 mil milhões de dólares, em comparação com a perspectiva de crescimento para os próximos cinco anos de 67,4 mil milhões de dólares, assegurou, espelham uma tendência de crescimento do sector de 11 mil milhões de dólares.

A ANPG "está também apostada" no fomento do desenvolvimento de campos marginais e em novas oportunidades de petróleo e gás, cuja acção, explicou Belarmino Tchitangueleka, consiste na "promoção de oportunidades em concessões marginais" e "variáveis que tragam melhores índices de viabilidade económica a essas oportunidades e consequentemente as tornem atractivas e exequíveis".

Iniciativas para fomentar o desenvolvimento de campos marginais e novas oportunidades de petróleo e gás estão em curso em nove blocos petrolíferos em Angola, disse.

A construção de infra-estrutura de suporte às actividades de petróleo e gás foram igualmente assinaladas pelo responsável, que admitiu a necessidade da "melhoria dos terminais/bases logísticas para o apoio às operações de produção ou outras instalações".

O país "precisa de criar infra-estruturas de tratamentos de resíduos industriais de exploração comum", admitiu.

A licitação de 10 blocos 'offshore', com potencial de 4,6 mil milhões de barris, reformas políticas no sector petrolífero, "estabilidade fiscal e contratual, mais oportunidades para os prestadores de serviços e ambiente de negócios mais transparente e competitivo" foram apontadas pelo técnico da ANPG como "razões para investir em Angola".

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