Adão de Almeida, que falava numa conferência de imprensa para apresentar as novas regras da situação de calamidade pública que vão vigorar a partir das 00h00 de 12 de Março, indicou que a decisão foi "fruto da avaliação epidemiológica e abordagem que as novas variantes do vírus sugerem relacionadas" com a matéria.
O governante explicou, no entanto, que serão adoptadas algumas medidas de precaução para que se faça "oportunamente" uma retoma segura.
Segundo a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, será introduzido um novo grupo prioritário no plano de vacinação, a partir da próxima semana, mais especificamente os educadores do ensino pré-escolar, processo que terá início em Luanda e depois será expandido para as províncias de Cabinda e Benguela.
A responsável da Saúde apelou aos responsáveis das creches para que façam o levantamento dos educadores na plataforma disponível para o efeito para que o processo de vacinação seja mais rápido.
Questionada pelos jornalistas, Silvia Lutucuta reafirmou a confiança do Governo na vacina da Astrazeneca, indicando que não há registo de efeitos adversos dignos de realce.
Sobre a altura em que foi vacinada (a ministra recebeu a primeira dose a 10 de Março, numa altura em que tinham sido já imunizadas mais de 11 mil pessoas), Sílvia Lutucuta esclareceu que o plano de vacinação contemplava inicialmente os profissionais da linha da frente e a seguir todos os profissionais de saúde.
Foi neste âmbito, explicou, que a própria ministra foi vacinada, como titular da pasta e médica.
Foram até à data vacinadas mais de 24 mil pessoas entre profissionais de saúde e outros que se encontram bastante expostos, bem como pessoas com mais de 65 anos e comorb, o decilidades.
De forma genéricareto presidencial que actualiza as regras vigentes na situação de calamidade pública a partir das 00h00 de Sexta-feira segue as orientações anteriores, mantendo-se a cerca sanitária.
Entre as alterações estão a suspensão da retoma do ensino pré-escolar, o reinício dos voos directos para Portugal, Brasil e África do Sul e o fim das restrições aos cultos religiosos.