Em comunicado, a China-Africa Bridge Cross-Border Trade Service Platform avança que a instituição já está a aceitar "estudantes chineses e angolanos, entre outros".
Composta por 25 salas de aula, esta instituição estima albergar mais de 1000 alunos em diferentes níveis de ensino e fomentar a formação sobre o intercâmbio cultural entre Angola e China. A instituição, segundo a nota, está dividida por prédios: um para escritórios e um para ensino. Tem também uma biblioteca, laboratório, sala de informática, cantina, enfermaria, entre outros.
Segundo o comunicado, a construção da escola iniciou-se no segundo semestre de 2019 e foi dada como terminada no ano passado.
Neste Sábado, com a inauguração da escola, 50 jovens conseguiram ganhar o seu primeiro emprego na área da educação. Segundo a Angop, a instituição vai permitir gerar cerca de 250 postos de trabalho, entre professores e funcionários.
Victória Correia é um dos 50 jovens contemplados no fim-de-semana. A professora primária mostrou-se contente por ter conseguido o seu primeiro emprego e assegurou que vai trabalhar para ajudar as crianças com a sua aprendizagem.
Já Jorge Simão, professor de informática, admitiu que o complexo escolar apareceu como forma de dar resposta à procura do primeiro emprego.
Por sua vez, Francisco Shen, o presidente do Conselho de Administração da "Faixa e Rota", organismo responsável pela gestão da instituição, avançou que foram disponibilizadas 12 bolsas externas ao centro de acolhimento El Bethel e fez ainda saber que essa iniciativa vai ser alargada à Universidade Huaqiao na China, onde os alunos angolanos vão poder concluir o ensino superior.