"Temos tudo traçado para que os primeiros lotes sejam distribuídos no mês de Junho, para participarem na preparação da próxima campanha 2021-2022", disse o responsável, citado pelo Novo Jornal.
Bernardo Salunbongo avançou ainda que os terrenos serão entregues "com sistema de rega, preparo de solo, tudo feito para que os jovens cheguem e simplesmente plantem".
Além de já estarem prontos a semear, os terrenos, que vão ser entregues de forma gratuita, também têm integrada uma estrutura habitacional.
"O Estado está a criar essas condições no sentido de incentivar a juventude a enveredar pelo sector da agricultura porque o Estado não tem condições para empregar todos", elucidou o gestor do projecto.
Os jovens só terão de produzir, colher e ganhar dinheiro, "depois cada um segue o seu caminho pelos próprios pés", explicou.
Os produtos serão vendidos à Gesterra e, caso a produção sofra um aumento, os jovens poderão comercializar os produtos para outros países.
O primeiro passo para ter acesso à iniciativa – que vai disponibilizar terrenos com 5, 10, 20 e 50 hectares – é demonstrar interesse em apostar na exploração agrícola, refere o Novo Jornal. Os interessados devem ter algumas noções de agricultura, isto é, serem formados pelo Instituto Agrário e, consequentemente, dirigirem-se à direcção da agricultura provincial ou à Gesterra.
O responsável fez ainda saber que a partir de Agosto, o projecto deixa de ser da responsabilidade da Gesterra: "O projecto tem dois anos desde a sua implementação, começou em Agosto de 2019 e termina este ano em Agosto de 2021. Depois de terminar a nossa gestão, cabe ao Estado definir a quem entregar", disse.