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Ministro pede “paciência” para Africell cumprir requisitos do concurso

O ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação pediu esta Quinta-feira "paciência" para que a Africell, empresa selecionada para quarta operadora de telecomunicações no país, cumpra os prazos e termos de referência, como a implementação da infra-estrutura em Angola.

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“Precisamos é passar todas as fases do processo e termos paciência que também queremos prestar uma informação e um bom serviço", explicou José Carvalho da Rocha, em Luanda, acrescentando que várias empresas participaram no concurso para a nova operadora.

A libanesa Africell foi a candidata selecionada pelo Governo para apresentar uma proposta que visa a atribuição de uma licença para se tornar a quarta operadora de telecomunicações em Angola, conforme anunciado na passada semana.

Segundo o grupo de trabalho interministerial — constituído pelos ministros das Finanças, das Telecomunicações e Tecnologias de Informação e da Economia e Planeamento — três empresas requereram peças do concurso (a MTN da África do Sul, a Africell Holding SAL do Líbano e o BAI Investimentos de Angola), mas só a libanesa formalizou a candidatura.

Segundo o governante, que falava à margem do 11.º Fórum das Comunicações da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorre até Sexta-feira em Luanda, o concurso foi "baseado nos termos de referência".

"Agora, os custos, a análise financeira e técnica serão apresentados agora para a avaliação e não me posso referir enquanto a equipa não terminar o trabalho", disse o ministro.

De acordo com José Carvalho da Rocha, a Africell tem agora 60 dias para responder ao caderno de encargos e, caso não o faça nesse período, a lei permite que “possa alargar o prazo”, mas “tudo depende dela".

"Depois disso haverá uma avaliação da comissão interministerial se, de facto, o que ela apresentou corresponde com aquilo que são as exigências dos termos de referência", realçou.

A Africell é uma operadora internacional, com 18 anos de actividade no sector das telecomunicações, disponibilizando serviços móveis, de Internet, televisão por subscrição e ‘mobile money’ (dinheiro digital) a mais de 12 milhões de clientes.

A empresa está já presente em quatro países africanos: Gâmbia, República Democrática do Congo, Serra Leoa e Uganda.

Actualmente, Angola conta com três operadoras, com a Unitel a liderar o mercado, com cerca de 80 por cento de quota, à frente da Movicel, com cerca de 20 por cento, e a Angola Telecom (empresa estatal em processo de privatização) com uma posição residual.

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