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Barril de petróleo da OPEP cai para mínimo desde Janeiro de 2016

O petróleo da OPEP depreciou-se esta Segunda-feira para 24,72 dólares por barril, menos 13,47 por cento (3,85 dólares) que na Sexta-feira e o valor mais baixo desde Janeiro de 2016, informou o cartel petrolífero em Viena.

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O barril usado como referência pela OPEP (Organização de Países Exportadores de Petróleo) prolongou assim a forte tendência de baixa resultante da expansão da covid-19 e agravada pela ameaça de grandes produtores como a Arábia Saudita e a Rússia de inundar o mercado de petróleo barato.

A descida acumulada desde o pico alcançado a 6 de Janeiro (70,87 dólares) já ultrapassa 65 por cento.

Também se afundaram outros tipos de petróleos de referência, como o Brent e o petróleo intermédio do Texas (WTI), se bem que as cotações destes tenham invertido a tendência com as medidas de estímulo económico anunciadas na Segunda-feira pela Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed).

Contudo, analistas citados pela Efe referem que os "petropreços" vão continuar a ser pressionados para descer devido à contracção da procura mundial de energia e a grande incerteza sobre a evolução futura da pandemia da covid-19 e o impacto desta na economia mundial.

A isto junta-se, do lado da oferta, a "guerra de preços" e por quotas de mercado lançada pela Arábia Saudita.

A situação é um duro golpe para os membros da OPEP — Venezuela, Guiné Equatorial, Arábia Saudita, Irão, Iraque, Argélia, Angola, Congo, Gabão, Kuwait, Líbia, Emiratos Árabes Unidos e Nigéria — porque são altamente dependentes das receitas geradas pelas vendas do ‘ouro negro’.

Da mesma maneira estão a ser atingidos outros produtores independentes, como a Rússia, México, Brasil, Equador ou Colômbia.

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